May 19, 2024
Se você gosta de “Emily in Paris”, você vai amar a capital francesa

A série exibida na Netflix mostra uma cidade colorida, com habitantes elegantes, terraços acolhedores, monumentos suntuosos e ambientes diversos. Deixe-se guiar neste lindo sonho de viagem.

A noite cai, Place de l’Estrapade, no 5º arrondissement da capital. Dois jovens espanhóis fotografam uma vitrine comum. Este é o Terra Nera, o restaurante de Emily em Paris (Les Deux Compères na série). Eles são fãs e vieram especialmente para esse propósito.

Ao lado, em frente à moderna padaria, dois casais de japoneses estão sentados, apesar do frio, eles degustam um café com leite. Desde o final de 2020, a americana exagerada aterrizou em Paris, na 1, place de l’Estrapade, em um pequeno apartamento com vista para as paulownias. Ao longo de três temporadas, telespectadores de todo o mundo acompanharam suas aventuras na Netflix (58 milhões, apenas na primeira temporada).

Ao mesmo tempo ingênua e horripilante, caminhando com saltos de 12 centímetros na calçada parisiense, ela trabalha para a agência de marketing Savoir dirigida por Sylvie Grateau (Filipina Leroy-Beaulieu), a conquistadora e sublime cinquentona, parisiense até o ultimo fio de cabelo.

Cuidado, choque cultural! A garota vinda de Chicago tem um pouco de dificuldade, a princípio, com os costumes da capital. Porteiro rabugento, padeiro antipático, colegas hostis, cocô de cachorro no meio da calçada… É complicado.

Mas Emily ama Paris e faz questao de compartilhar com seus seguidores no instagram a cidade luz o tempo todo. É preciso dizer que a capital se vestiu com seus melhores enfeites, mais bonitos do que na realidade (céu azul brilhante, habitantes elegantes, terraços encantadores, monumentos suntuosos).

Mas, no fundo, e se Paris realmente fosse assim? Na margem esquerda, no bairro Emily, passear é uma delícia. Rue Tournefort, a dois passos do endereço da americana, estamos um pouco longe do agito. Virando a rue Amyot, no nº 7, uma casa particular está escondida atrás de árvores altas.

A cúpula de colunas do Panteão impressiona da rue d’Ulm, sede da Ecole Normale Supérieure (Emily, por sua vez, está aprendendo francês com dificuldade em uma aula em grupo). Do outro lado do Boulevard Saint-Michel fica o Jardim de Luxemburgo, com a romântica Fonte dos Medici e o Palácio do Senado, como um palácio do prazer, outrora residência de Marie de Medici (outra estrangeira em Paris, italiana por seu pai, austríaca por parte de mãe).

Beleza, cultura, história

Vamos atravessar o Sena. Em frente ao número 6, place de Valois, perto do Palais-Royal, posa uma família de turistas de Buenos Aires. Aqui trabalham Emily e Sylvie. “Claro que o clima não está bom e as pessoas não estão tão estilosas”, testemunha a mãe.

Ao lado dela, uma adolescente saca um iPhone com sua capa de câmera vintage, igual à de Emily.

Ela descobre Paris pela primeira vez. Uma praça bonita, uma porta comum. Retomamos a pose. Perto estão as colunas de Buren e o jardim do Palais-Royal, amado por Colette e Jean Cocteau, ainda acessível apesar do avanço da noite. Sob as arcadas, Emily certamente teria sido seduzida pela obscura butique de perfumes Serge Lutens e pelo showroom de Pierre Hardy (suas bolsas e tênis também marcam presença na série, um verdadeiro desfile de moda).

Une touriste américaine reproduit la scène du pain au chocolat d’Emily in Paris.

Paris é um sonho

E não apenas no centro da cidade! Conforme os episódios avançam, Emily se aventura para o leste. Ela caminha no cemitério Père-Lachaise, que também é um parque muito bonito, com vistas distantes e improváveis ​​monumentos funerários (figura reclinada de Victor Noir com sexo esfregado para promover a fertilidade, dolmen espiritualista deAllan Kardec, etc). Gosta de uma boa comida?

Tanto coberto como descoberto, o mercado de Aligre (Paris 12) data de antes da Revolução Francesa. Todos os dias, exceto segunda-feira, dá água na boca. Gabriel, o cozinheiro amoroso de Emily, faz as compras com ela lá. Quando ele está um pouco deprimido, ele fica no Canal Saint-Martin, onde Emily se junta a ele.

É sempre bonito, na solidão do inverno como na primavera, quando os bares transbordam na calçada e no cais. Mas talvez um dos lugares mais bonitos de Paris esteja na margem esquerda? A Place de l’Odéon, com o teatro de mesmo nome e edifícios semicirculares, é como um palco. Sylvie, a francesa, não está enganada. Ela leva seu amante para lá. Esperando não trombar com Emily…

Além de Paris – A Normandia

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